Neste mês de agosto, labirinteiras e rendeiras de dez municípios cearenses emitiram carteiras de identidade artesanal
A Secretaria da Proteção Social (SPS), através da Central de Artesanato do Ceará (CeArt), segue abrindo caminhos para que os artesãos cearenses sejam reconhecidos. Neste mês de agosto, 200 artesãs dos litorais Leste e Oeste, emitiram suas carteiras de identidade artesanal e agora fazem parte dos mais de 40 mil artesãos cadastrados pela CeArt.
A ação contemplou rendeiras e labirinteiras dos municípios de Trairi, Paracuru, Paraipaba, Itarema, Itapipoca, Amontada, Beberibe, Icapuí, Aquiraz e Cascavel. A CeArt é uma política pública que vem realizando diversas ações de fortalecimento do artesanato no Ceará.
A coordenadora da CeArt, Germana Mourão, lembra que a ação foi realizada em parceria com a Assembléia Legislativa do Ceará, através do Projeto “Renda Gera Renda”, que circula os municípios cearenses levando capacitação para mulheres artesãs.
Germana ainda pontua que a emissão da identidade artesanal é só uma das ações da CeArt. “Atuamos com a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), assessoramento de artesãos e artesãs em todo o processo produtivo, certificação e valorização dos produtos, e o incentivo à comercialização com as lojas e a participação em eventos nacionais e internacionais”, reitera a coordenadora da CeArt.
A titular da SPS, Onélia Santana, destaca que a CeArt intermediou, em 2023, a comercialização de 59.615 peças, fazendo girar um volume de mais de R$4,3 milhões em vendas. “Temos feito um trabalho de formiguinha, indo onde estão os artesãos cearenses, queremos que eles saibam que são muito importantes e que suas produções têm muito valor, guardam a nossa identidade, ancestralidade”, reforça a gestora, que ainda lembra da Casa do Artesão, um espaço inaugurado em outubro de 2021, feito para receber os artesãos do interior que precisam vir à Capital.
“Já recebemos mais de 2 mil artesãos na casa que foi feita para que eles possam ter mais conforto quando vierem comprar materiais para a produção dos seus artesanatos, ou até mesmo para quando precisarem participar de feiras e exposições na Capital”, complementa Onélia Santana.
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