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Suspeito de fornecer equipamentos hospitalares falsificados é preso em Fortaleza

Um trabalho realizado pela Polícia Civil do Estado do Estado do Ceará resultou na prisão de um homem que estava sendo investigado por crime contra a saúde pública na cidade de Quixeramobim. A captura do suspeito aconteceu por força de mandado de prisão preventiva, nessa terça-feira (25), em Fortaleza. 

O trabalho investigativo foi coordenado pela Delegacia Municipal de Quixeramobim e iniciou após a denúncia de uma empresa – que detém os direitos de comercialização de uma marca de equipamentos médicos -, sobre a falsificação de uma máquina que estava sendo utilizada em um hospital do município. Com as informações apuradas, a unidade policial identificou a empresa que teria fornecido o equipamento para o hospital. O equipamento alvo da investigação trata-se de um instrumento utilizado para coleta e análise de sangue, e teria sido bastante utilizado durante o período da pandemia de Covid-19.

Fred Carvalho Lopes, de 52 anos, que é proprietário da empresa investigada e já tem antecedentes criminais por lesão corporal dolosa e constrangimento ilegal, é suspeito de disponibilizar maquinários hospitalares falsificados a um hospital do município de Quixeramobim. De acordo com o andamento das investigações, a Polícia Civil solicitou ao Poder Judiciário pela busca e apreensão de itens que teriam ligação com o crime, assim como pela prisão preventiva do suspeito. Com as diligências, foram apreendidos CDs e HDs, além de documentos, um aparelho celular e diversos insumos para exames com data de validade vencida. 

Após a prisão, Fred Carvalho foi colocado à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue com as investigações em andamento com o intuito de capturar outras pessoas que tenham envolvimento com o crime, além de identificar outras unidades de saúde que tenham sido vítimas do suspeito.

O que diz a lei:

Art. 273 – Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Com pena de reclusão, de 10 a 15 anos, e pagamento de multa. Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.


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Escrito por tvprincesavalenews

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