Chefe de grupo criminoso do DF foi preso no Ceará durante “Operação IL Padrino”

A Polícia Civil do Estado do Ceará participou, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (04), da “Operação IL Padrino”, deflagrada em uma ação conjunta em sete estados e no Distrito Federal. No Ceará, foram presas cinco pessoas, além de serem apreendidos aparelhos eletrônicos, uma pistola, munições, joias, dinheiro e 12 veículos, sendo oito carros e quatro motocicletas. Entre os presos, está o homem apontado como o chefe do grupo criminoso. As apurações policiais indicam que o suspeito, mesmo morando no Cariri, era o principal fornecedor de cocaína – de uma organização oriunda de São Paulo – no Distrito Federal.

Os alvos foram capturados em Juazeiro e Araripe, na região do Cariri, no Sul do Estado. Durante a ofensiva na região do Cariri, um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social realizou sobrevoo, dando apoio à operação.

As investigações apuraram ainda que os suspeitos estão envolvidos com o tráfico interestadual de cocaína e lavagem de dinheiro por meio da compra de veículos e casas de luxo. Também foi constatado que os suspeitos utilizavam empresas fictícias para a movimentação financeira do esquema criminoso. O grupo teria atuação no Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins.

Ação nacional

Em todo território nacional, são cumpridos 14 mandados de prisão, 80 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de dezenas de contas bancárias, com sequestro judicial de valores em conta, de cinco imóveis e mais de 20 veículos de luxo.

Participam da operação – que é coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) – as Polícias Civis do Ceará (PC-CE), de Goiás (PCGO), do Mato Grosso do Sul (PCMS), de Minas Gerais (PCMG), de São Paulo (PCSP), do Rio de Janeiro (PCRJ) e de Tocantins (PCTO), além de servidores da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado no Estado do Ceará, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Receita Federal. Cerca de 300 policiais atuaram na operação em todo território nacional.

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