Esquema de propina teria ocorrido entre 2017 e 2021
Promotores japoneses anunciaram nesta quarta-feira (17) a prisão de um ex-membro do comitê das Olimpíadas de Tóquio 2020, Haruyuki Takahashi, por suspeita de receber subornos.
Takahashi não estava imediatamente disponível para comentar e não respondeu imediatamente a um pedido de comentário enviado por e-mail.
O jornal Asahi Shimbun informou que ele é suspeito de receber propinas no valor de centenas de bilhões de ienes da varejista de roupas Aoki Holdings.
O ex-presidente da Aoki Holdings, Hironori Aoki, e dois outros executivos ligados à empresa também foram detidos em conexão com o caso, segundo a promotoria.
A Reuters não conseguiu entrar em contato com Aoki para pedir comentários. A Aoki Holdings disse em comunicado que está cooperando totalmente com os promotores, mas não poderia comentar mais porque a investigação está em andamento.
A mídia informou anteriormente que os investigadores estavam analisando se os pagamentos de 45 milhões de ienes (R$ 1,7 milhão), feitos entre 2017 e 2021 a uma empresa administrada por Takahashi, violam uma lei que proíbe funcionários públicos de receber dinheiro em relação a seus cargos.
Como parte da investigação, os promotores realizaram uma série de buscas no final de julho, inclusive na casa de Takahashi e no escritório do gigante da publicidade Dentsu Group.
Dentsu Inc estava cooperando totalmente com a investigação, disse um porta-voz.
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