Caso ocorreu no último sábado (19/3), em Patos, no interior da Paraíba. De acordo com a polícia, o menino confessou o crime
Um adolescente de 13 anos foi preso acusado de matar a mãe e o irmão, de 7 anos, e de ter baleado o pai, de 57, após ter sido proibido de utilizar o celular para usar um jogo virtual. O caso ocorreu no último sábado (19/3), em Patos, no interior da Paraíba. De acordo com a polícia, o menino confessou o crime.
O delegado que investiga o caso, Renato Leite, relatou ao Uol que o adolescente contou que o pai havia tomado o celular dele por ter tirado notas baixas no bimestre escolar, após manter uma frequência exagerada em partidas de um jogo virtual. Logo depois, o homem foi até a farmácia comprar um remédio para a esposa. Foi nesse momento que o crime ocorreu.
O adolescente deixou o irmão mais novo no quarto e se dirigiu ao escritório da casa, onde pegou uma arma pertencente ao pai, um sargento da polícia militar, que estava fechada em um armário. Em seguida, ele foi até o quarto onde a mãe estava, deitada, e atirou na cabeça dela.
O barulho do disparo foi ouvido pelo irmão mais novo, que se dirigiu até o local e ao ver a mãe baleada, tentou brigar com o adolescente. Foi nesse momento que o pai chegou, tentou recuperar a arma, mas foi atingido pelo filho no peito.
A criança de 7 anos abraçou o pai, no chão, e foi atingido pelo irmão mais velho, nas costas, e morreu no local. O último ‘ato’ do suspeito foi guardar a arma no escritório e acionar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Quando os agentes chegaram, ele afirmou que a família tinha sido vítima de um assalto.
Após ser confrontado com as provas obtidas por meio de diligências feitas pela polícia, o adolescente confessou o crime. Ele disse que estava “pressionado para tirar boas notas na escola, porque em casa só queria estar jogando esse jogo”.
O pai do suspeito foi atendido pelo Hospital Regional de Patos e passou por uma cirurgia de emergência. O quadro de saúde do sargento é estável. Já o adolescente segue na carceragem da Polícia Civil de Patos e aguarda audiência sobre o caso.
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