A Ómicron, a mais recente variante da Covid-19, está a espalhar-se pelo mundo. Cresce o número de países a registar os primeiros casos da nova estirpe.
“Ainda não sabemos se a Ómicron está associada a mais transmissão, doença mais grave, mais risco de reinfeções, ou mais risco de escapar às vacinas. Os cientistas da OMS, e de todo o mundo, estão a trabalhar com urgência para responder a estas questões. A própria emergência da Ómicron é outro lembrete de que embora muitos de nós possam pensar que a COVID-19 já acabou, mas ela ainda não acabou”, assegura o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Espanha registou o primeiro caso confirmado da Ómicron no país. A nova estirpe foi encontrada num viajante que regressou no domingo da África do Sul – o país onde a nova variante foi detetada pela primeira vez.
Em Portugal, as autoridades de saúde apertam as metodologias depois de registar um surto da Ómicron na Belenenses SAD. Agora, a testagem aos contactos de um infetado passa a ser feita no primeiro dia do diagnóstico e não apenas ao 5° dia e ao 10° dia.
Entretanto, as restrições de viagem variam desde a proibição de todos os voos de entrada em Marrocos até à proibição de entrada de visitantes estrangeiros em Israel e no Japão. Portugal, tal como outros países europeus, exige que todos os viajantes apresentem o certificado de vacinas e um teste negativo.
A maioria dos países da União Europeia está, também, a expandir os programas de vacinação.
O aparecimento de novas estirpes do novo coronavírus preocupa a população mundial, no entanto, os cientistas dizem estar confiantes de que, se lhes for dado tempo, serão capazes de se adaptar ou desenvolver vacinas para combater as novas variantes.
A Pfizer anunciou que está já a desenvolver uma nova versão da sua vacina contra a Covid-19, visando especificamente a Ómicron, caso a atual vacina não seja suficientemente eficaz.
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