A agricultora Edna Maria Florêncio, de 53 anos, cultiva caju há mais de 30 anos na localidade de Lagoa da Cruz, em Aracati. Durante este período, a produtora rural foi beneficiada por políticas públicas promovidas pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará, como o Hora de Plantar e a Garantia Safra.
Maria Florêncio adquiriu mudas de cajueiro anão por meio do Hora de Plantar a fim de incrementar a produtividade. Também recebeu equipamentos da SDA via Associação da Lagoa da Cruz para melhorar o trabalho de quebrar e assar castanhas e teve apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce).
Safra de 2024
Na safra de 2024, nos 10 hectares cultivados com cajueiro anão, a agricultora teve produtividade média de 5 mil quilos de caju para venda às agroindústrias de polpa e suco e 3,5 mil quilos de caju de mesa para venda nas feiras em Fortaleza. Desse número, 20% foram vendidos para o mercado de São Paulo.
A atividade tem gerado emprego e renda à família de Edna Maria. Foram colhidas 10 toneladas de castanha. Com a colheita realizada este ano, estima-se que o faturamento com a cajucultura supere os R$ 70 mil.
O técnico da Ematerce, Eriberto Fernandes, destaca a força do cultivo do caju na região. “A cajucultura representa muito para toda a região do Litoral Leste e contribui no desenvolvimento produtivo de centenas de famílias. E trabalhar com o caju também é muito importante para todos nós que fazemos a Ematerce e a SDA”, frisou.
O trabalho no campo é acompanhado pelos técnicos da Ematerce de Aracati, Renato Teixeira de Oliveira, Maria de Nazaré Torres de Lima e Antônio Ewerton da Silva Almeida.
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