Na sexta consulta pública do Programa de Qualificação da Infraestrutura Rodoviária do Estado, a Superintendência de Obras Públicas (SOP) se reuniu com a comunidade de Olho D’Água da Bica, em Tabuleiro do Norte, para discutir ações do Governo do Ceará para a nova rodovia CE-123. Recém-estadualizada, a estrada hoje encontra-se em leito natural e possui uma extensão de 25,63 km, seguindo do entroncamento da CE-358 (Olho D’Água da Bica) até o entroncamento da BR-437 / CE-266 (Poço Novo).
Além dos tabuleirenses, o encontro contou com a participação de moradores de Limoeiro do Norte, por onde a via também passa. Estiveram presentes o prefeito de Tabuleiro do Norte, representantes das secretarias de ambos os municípios, e lideranças políticas e comunitárias da região jaguaribana.
Inicialmente, foram apresentadas ao público informações gerais sobre as etapas do projeto de pavimentação da CE-123. Em seguida, os técnicos da SOP trataram dos aspectos econômicos e socioambientais do projeto, envolvendo, por exemplo, o manejo correto de resíduos gerados durante as obras; os impactos sobre a fauna e a flora da região; o perfil das famílias que ocupam a área, os benefícios para o tráfego e o escoamento de produtos agrícolas; as ações de conscientização para redução de acidentes nas obras, tanto pelo reforço da sinalização de segurança nas obras, quanto pelo incentivo ao uso de equipamentos de proteção individual e coletiva (EPIs e EPCs), entre outras questões.
“Mais uma vez temos a oportunidade de fazer esta abordagem bem próxima ao cidadão, antes mesmo da obra ser iniciada, algo que nos ajuda a entender a realidade e as demandas de
O encontro foi encerrado com um debate aberto para a população tirar dúvidas sobre a execução do projeto e sugerir mais ações e soluções a serem implementadas pelo Governo do Ceará na região.
O Ceará de Ponta a Ponta visa melhorar, conservar e ampliar a malha rodoviária estadual, e consequentemente facilita o acesso a serviços de Saúde e Educação, garante a geração de emprego e renda, e promove a inclusão social entre a população do Interior. Todos os estudos, projetos, obras, campanhas e capacitações seguem as diretrizes do Marco de Política Ambiental e Social (MPAS) do Banco Interamericano de Desenvolvimento, órgão que financia 80% dos recursos destinados ao programa, enquanto 20% são oriundos do Tesouro do Estado.
