Um Grupo de Trabalho coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Ceará (SEMA) identificou, nos dias 26 e 27, na área do Parque Estadual do Pico Alto, uma espécie rara de ave: a Tovaca-campainha do Nordeste (Chamaeza campanisona), ameaçada de extinção. Também foram encontradas espécies raras na flora local, também ameaçadas de extinção: a bromélia sanguínea (Guzmania sanguinea) – esta com frutos –, a bromélia baturitense (Vriesea baturitensis) e a bromélia monostaque (Guzmania monostachia).
O GT é formado pela gestão do Parque Estadual do Pico Alto, que tem à frente o técnico Wlademir Theotônio; além de Lucas Silva, técnico da SEMA; Fábio Nunes, biólogo, e Jonas Cruz, agente de campo, ambos da Aquasis; Mateus de Sousa Freitas e Bruno Araújo Martins, biólogos da UFC; Sheila Fernandes, bióloga e curadora da Coleção de Entomologia do Museu de História Natural do Ceará (UECE); e Thaís Câmara Tavares, assessora técnica veterinária da SEMA.
Segundo Wlademir, “no Nordeste a Tovaca-campainha, típica da Mata Atlântica, é encontrada somente no Ceará e Alagoas. Isso mostra a importância do trabalho de preservação desempenhado pelas nossas Unidades de Conservação”. O GT está realizando estudos para levantamento da fauna e da flora do Parque e das espécies ameaçadas de extinção.
Os estudos do GT servirão de base para a formação do futuro Conselho Gestor do Parque Estadual do Pico Alto – de 72,53 hectares, instituído em 13 de dezembro de 2022 – e elaboração do Plano de Manejo desta Unidade de Conservação, que fica dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Baturité, no município de Guaramiranga.
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