Responsáveis pela lavra ilegal foram denunciados por crimes ambientais e contra o patrimônio da União. Ações ilegais como essa causam danos ambientais irreparáveis e podem levar à desertificação.
Na tarde de ontem (10), por volta das 16h20, a equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizava fiscalização na BR 020, quando recebeu denúncias de extração ilegal de argila em Caridade.
Os policiais foram ao local e flagraram duas caçambas cheias de argila e uma retroescavadeira. Solicitados pelos policiais, os motoristas das caçambas apresentaram notas fiscais do material carregado, mas a empresa não tinha a devida licença para esse tipo de extração na Agência Nacional de Mineração (ANM) e na Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE).
O responsável pela extração e proprietário da máquina foi identificado e compareceu ao local mais tarde. Ele confirmou a expedição das notas fiscais apreendidas e que aquela empresa não tinha licença para realizar tal extração.
O operador da retroescavadeira e o proprietário, juntamente com os motoristas das caçambas, foram conduzidos pela PRF à Polícia Federal por crimes ambientais e contra o Patrimônio da União.
Foram devolvidas ao local 27 toneladas de argila que haviam sido extraídas ilegalmente. Estima-se que já foram retiradas clandestinamente mais de mil toneladas do local e essa atividade irregular pode levar à desertificação.
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