Camisa 9 brilha na vitória por 1 a 0 sobre Athletico-PR no Equador
O Clube de Regatas do Flamengo é tricampeão da Libertadores. Neste sábado (29), o Rubro-Negro carioca derrotou o Athletico Paranaense por 1 a 0, para alegria da maior parte dos torcedores presentes no Estádio Monumental de Guayaquil (Equador).
Campeão em 1981, 2019 e (agora) 2022, o time carioca se igualou a São Paulo (1992, 1993 e 2005), Santos (1962, 1963 e 2005), Grêmio (1983, 1995 e 2017) e Palmeiras (1999, 2020 e 2021) como maior vencedor brasileiro no mais importante torneio de futebol do continente sul-americano. Tornou-se, ainda, o terceiro clube do Brasil com mais conquistas internacionais relevantes:ao todo sete, empatando com o Cruzeiro, e atrás de Peixe (oito) e do Tricolor paulista (12).
O atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, por sua vez, reforçou a fama de “predestinado”. O camisa 9 balançou as redes nas três finais de Libertadores que disputou pelo Flamengo. Foram dele os gols da vitória por 2 a 1 sobre o River Plate (Argentina), em Lima (Peru), há quatro anos. Em 2021, o astro empatou o jogo com o Palmeiras, que acabaria levando a taça em Montevidéu (Uruguai), ao ganhar por 2 a 1. Em Guayaquil, foi “Gabigol” quem fez o gol do título do Rubro-Negro carioca.
O título coroa uma campanha quase perfeita. O Flamengo encerrou a Libertadores com 12 vitórias e um empate em 13 jogos, marcando 33 gols e sofrendo apenas oito. Desde o Corinthians, em 2012, que uma equipe não levava a Libertadores de forma invicta. O atacante Pedro, com 12 gols, terminou a edição deste ano como artilheiro da competição sul-americana.
O Rubro-Negro carioca será o representante da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) no próximo Mundial de Clubes, que ainda não foi marcado, nem tem local definido. A previsão é que o torneio ocorra em fevereiro do ano que vem. Real Madrid (Espanha), Wydad Casablanca (Marrocos), Seattle Sounders (Estados Unidos) e Auckland City (Nova Zelândia), campeões de Europa, África, Américas Central e do Norte e Oceania, respectivamente, são os outros clubes com vaga.
O Furacão, por sua vez, viveu nova frustração em uma final de Libertadores. Em 2005, o time paranaense chegou lá pela primeira vez, mas perdeu do São Paulo. Após empatar por 1 a 1 no Beira-Rio, em Porto Alegre (na ocasião, a Arena da Baixada, em Curitiba, não tinha a capacidade mínima exigida para a decisão), o Athletico foi goleado por 4 a 0 no Morumbi, na capital paulista. O volante Fernandinho também fez parte daquele elenco.
Foi a décima vez que Flamengo e Athletico se enfrentaram em um mata-mata, sendo a terceira decisão entre eles. Os cariocas chegaram à sétima vitória no confronto e mantiveram 100% de aproveitamento em finais. Em 2013, o Rubro-Negro da Gávea conquistou a Copa do Brasil em cima do Furacão, repetindo a dose em 2020, na Supercopa do Brasil.
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