O general Newton Cruz, ex-chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI) durante a ditadura militar, de 1964 a 1985, morreu aos 97 anos. Conforme divulgado no Headline deste sábado, 16, a morte ocorreu na sexta-feira, 15, mas só foi confirmada hoje por familiares do general. Newton estava internado no Hospital Central do Exército, em Benfica, na zona Norte do Rio de Janeiro, e faleceu de causas naturais.
Em 2014, ele foi apontado pela Comissão Nacional da Verdade como um dos 377 militares que cometeram crimes durante a ditadura. Antes disso, em 1994, ele se candidatou ao governo do Rio pelo PSD, mas não conseguiu se eleger.
Ele terminou as eleições como terceiro colocado no primeiro turno, ficando atrás de Marcello Alencar (PSDB) e Anthony Garotinho (PDT)
Segundo a Comissão Nacional da Verdade, Newton Cruz foi um dos militares que cometeu graves violações aos direitos humanos durante a ditadura.
Cruz é acusado de ter envolvimento no atentado do Riocentro, em 1981, quando militares planejaram explodir bombas no Centro de Convenções do Riocentro durante um show de Música Popular Brasileira. O plano deu errado: uma bomba explodiu distante do lugar planejado e, outra, detonou dentro do carro de oficiais, matando um sargento e deixando a outra autoridade ferida.
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