Os municípios de São Gonçalo do Amarante, Maracanaú e Fortaleza estão, até esta segunda-feira (11) com cerca de 40 dias consecutivos de chuva, conforme balanço da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
São Gonçalo, localizado na macrorregião do Litoral Norte, lidera o ranking do ano com 42 dias seguidos de precipitações. Logo em seguida vêm Maracanaú e Fortaleza com, respectivamente, 41 e 40 dias.
No caso da Capital, o período ainda é menor daquele registrado em 2003, quando a cidade ficou 51 consecutivos com acumulados seguidos entre 23 de fevereiro e 14 de abril de 2003.
Os municípios citados, que estão a norte do Estado, estão sendo beneficiados, principalmente, pela atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é o sistema meteorológico indutor de precipitações nesta época do ano.
Abaixo dos 40 dias consecutivos de chuva, estão os municípios de Viçosa do Ceará e Maranguape, ambos com 37, além de Granja, no Litoral Norte, com 36 dias consecutivos de precipitações, ainda de acordo com a Funceme.
O Ceará deve seguir com condições para chuvas em todas as macrorregiões até a próxima quarta-feira (13), porém, de forma mais isolada em parte do Estado, conforme previsão do tempo realizada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Nesta segunda (11), a tendência é que os maiores acumulados se concentrem na faixa litorânea – principalmente pela manhã -, Ibiapaba, Jaguaribana e no norte do Sertão Central e Inhamuns. O céu deverá apresentar cobertura variada de nuvens ao longo do dia.
Já para terça-feira (12), há expectativa de redução na área com registros, principalmente no Litoral do Pecém, Litoral de Fortaleza, Maciço de Baturité e Jaguaribana. De forma geral, porém são esperadas precipitações isoladas.
Por fim, a Funceme indica para a próxima quarta previsão de céu parcialmente nublado com cenário meteorológico favorável a novos registros em todas as macrorregiões.
Em geral, as chuvas esperadas ocorrerão em virtude de áreas de instabilidade oriundas do oceano Atlântico, devido a proximidade da ZCIT, bem como em razão de efeitos locais, como temperatura, relevo e umidade.
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