Um trabalho minucioso articulado pela Delegacia Antissequestro (DAS) da Polícia Civil do Estado do Ceará resultou na prisão em flagrante de um homem de 59 anos, em posse de quatro armas de fogo, duas espingardas e dois revólveres, além de munições. O alvo, que foi preso na tarde dessa terça-feira (22), em Pacajus, é investigado ainda por envolvimento em crimes de ameaças e extorsões. Na ocasião, ele é suspeito de raptar as vítimas, algumas delas empresários, e solicitar uma quantia em dinheiro para liberá-las.
Outras investigações apontam também a participação dele em roubos a banco e a carros-fortes. Os detalhes das investigações foram divulgados em coletiva de imprensa, às 11 horas desta quinta-feira (24), na sede da Superintendência da Polícia Civil, em Fortaleza.
Sem antecedentes criminais, José Maria Rocha, de 59 anos, até então não aparentava nenhuma conduta criminosa. Ele foi preso em flagrante por policiais civis, na terça-feira (22), em Pacajus. Segundo investigações policiais, ele é responsável por fabricar e vender armas de fogos além da fabricação, segundo levantamentos investigativos, ele é apontado como mentor e executor de diversos crimes de extorsão mediante sequestro.
Com base no ‘modus operandi’, ele escolhia suas vítimas, baseando-se no poder aquisitivo delas. Em seguida, essas pessoas eram arrebatadas e levadas a um local ermo, onde eram ameaçadas e agredidas fisicamente. Posteriormente, eram liberadas com as obrigações de pagar a quantia exigida por ele. Caso a vítima não pagasse a quantia solicitada, o suspeito seguia com as ameaças, além de algumas vezes, efetuar disparos de arma de fogo no comércio ou nas residências delas. Ainda segundo os trabalhos policiais, ele é investigado ainda por participar de alguns roubos contra instituições financeiras.
Com o histórico dele e em posse de sua localização, os investigadores foram até seu imóvel. Lá, os policiais civis foram recebidos por José. Na casa, foram encontrados duas espingardas calibre 12 com numeração raspada, dois revólveres de calibres 32 e 38.
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