O número de mortos após a queda de uma rocha em um cânion de Capitólio (MG) subiu para dez. Em coletiva na tarde de hoje (9), o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil confirmaram que foram resgatados corpos e “fragmentos corpóreos” das vítimas
A perícia identificou duas vítimas, mas o nome de apenas um deles foi divulgado
Quatro lanchas foram atingidas após o desmoronamento, segundo os bombeiros. Sete corpos já haviam sido localizados no sábado (8). A operação de busca com mergulhadores foi reiniciada às 5h deste domingo, e continua, mesmo após a confirmação das dez mortes. Chove forte no local, desde a manhã
O IML de Passos (IML) trabalha na realização do exame necroscópico que deve indicar a causa de morte, se houve afogamento ou politraumatismo contuso, e também inclui exame toxicológico.
Atendimento às vítimas
Ao menos 27 vítimas foram atendidas em hospitais da região e liberadas, sendo
23 na Santa Casa de Capitólio e Quatro na Santa Casa de São José da Barra
Duas seguem hospitalizadas
Uma na Santa Casa de Piumhi, com quadro de saúde estável, e Uma na Santa Casa de Passos, também com quadro de saúde estável
Uma mulher que teve a orelha dilacerada e foi atendida em Passos recebeu alta médica neste domingo. Uma criança de 9 anos levada para Piumhi também foi liberada.
As quatro embarcações atingidas pela rocha levavam mais de 40 pessoas. São elas: embarcação EDL (14 pessoas foram resgatadas com vida); Jesus (dez pessoas morreram); uma lancha vermelha, sem identificação (10 socorridas); e Nova Mãe (9 socorridos). As autoridades estimam que de 70 a 100 pessoas estavam no local no momento da tragédia
As autoridades estimam que de 70 a 100 pessoas estavam no local no momento da tragédia
Defesa Civil emitiu alerta para ‘cabeça d’água’
Cerca de duas horas antes do desabamento da rocha, a Defesa Civil de Minas Gerais havia emitido um alerta para chuvas intensas na região com possibilidade de “cabeça d’água” —não se sabe se existe alguma norma que proíba a entrada de turistas nessa situação no local onde ocorreu o acidente.
Na tarde de sábado, a Marinha havia informado que investigaria por que os passeios foram mantidos mesmo após os alertas. Depois, emitiu comunicado dizendo que “o ordenamento do espaço aquaviário onde ocorreu o acidente está sob a jurisdição da Prefeitura de Capitólio”
Por meio de nota, a Eletrobras Furnas, principal empresa a operar na região, disse que “lamenta profundamente essa tragédia e se solidariza com as vítimas e seus familiares”. “O Corpo de Bombeiros, a Marinha do Brasil e a Defesa Civil estão conduzindo operações de resgate do local e poderão prestar informações pontuais”, diz o texto
Flagrou algo? Envie para nós
[ 88 ] 99682-5780
GIPHY App Key not set. Please check settings