Pelo oitavo mês consecutivo, o número de contratações com carteira assinada superou o de demissões no Ceará com um saldo de 12.653 novos empregos gerados em novembro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
De acordo com os dados, no mês em análise o nível do emprego formal cresceu 1,04% atingindo o total de 1.227.474 empregos com carteira assinada, alavancado principalmente pelos setores de serviços, com 5.585 novos empregos, comércio (4.827), indústria (1.498) e construção (761).
“Os indicadores da geração de trabalho formal no Ceará são positivos e demonstram que a economia vem crescendo de forma gradual e constante. No entanto, nós temos o grande desafio de atingir o contingente de pessoas que ainda buscam uma oportunidade no mercado do trabalho. Nesse sentido, nós do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho abraçamos a luta pela retomada da economia e contra o desemprego para, cada vez mais, facilitar o caminho dos postos de trabalho para os trabalhadores cearenses”, destaca Vladyson Viana, presidente do IDT.
No acumulado do ano, o saldo entre admissões e desligamentos no mercado de trabalho do estado apresentou um resultado bem superior ao que foi observado no mesmo período no ano passado, com 84.119 empregos, o maior alcançado nos últimos 25 anos. Em 2020, esse resultado foi de 5.284.
Em termos territoriais, a geração de empregos permanece concentrada na capital cearense com 7.519 empregos. Maracanaú ocupa o segundo lugar desse ranking com 578 postos, seguida por Eusébio (577), Aquiraz (389) e Sobral (371).
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