A “Operação Vouleus”, que mobilizou policiais civis dos 26 estados e do Distrito Federal, terminou com o resultado de 17 pessoas presas no Ceará, por envolvimento em crimes contra o patrimônio, em especial à subtração de aparelhos celulares.
A operação foi coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia (CONCPC) e integrou ações policiais desencadeadas em todos os estados para reprimir crimes de roubo, furto e receptação, com cumprimento de prisões e de buscas e apreensões.
No Ceará, a PC-CE empregou um efetivo de 402 policiais, em 120 viaturas, para o cumprimento de 132 mandados de prisão, que resultaram em 17 capturas. As prisões foram registradas em todo o Estado.
Para o delegado geral da PC-CE, a operação serve para demonstrar que as Polícias Civis no Brasil estão atuando em conjunto e em sintonia. “Hoje, a gente sabe que as organizações criminosas não respeitam divisas entre os Estados, e mais do que nunca, as Policias Judiciárias precisam trabalhar de forma integrada e inteligente. Hoje, o alvo que reside aqui no Ceará, ele pode ser alvo de investigação de outro Estado. Ações sincronizadas, como essa, só fortalecem a investigação e as nossas operações”, disse Sérgio Pereira.
O delegado geral considerou o trabalho positivo e já avisou que novas operações conjuntas serão realizadas. “A gente considera que o resultado foi bem produtivo. As Polícias estaduais não trabalham de forma isoladas. Nós não temos um comando central de policias estaduais, mas temos uma colaboração muito forte, e hoje essa operação mostra muito bem isso”, pontuou Sérgio.
Balanço final
A operação em todos os estados brasileiro e o DF resultou nas capturas de 2.112 pessoas, além das recuperações de 1.517 aparelhos celulares e nas apreensões de 289 armas de fogo, 3.826 munições e 385 veículos.
Para o delegado geral da Polícia Civil de Mato Grosso e vice-presidente do CONCPC, Mário Dermeval Aravéchia de Resende, a operação sinaliza o esforço investigativo das polícias judiciárias estaduais na repressão aos crimes que impactam diretamente na sensação de segurança da população, como roubos e furtos. “O Conselhos dos Chefes de Polícia, por meio do Comitê Permanente de Análise e Repressão a crimes contra o patrimônio traçou essa operação com todos os estados para fazer frente a esses delitos e prestar contas sobre a repressão qualificada e resultados das investigações desenvolvidas pela Polícia Civil”, observa o delegado, que coordenou Operação Voleur.
Já a delegada Nadine Farias Anflor, presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, pontuou que a ação desencadeada pelas Polícias Civis demonstra o compromisso das instituições nos estados em fazer frente aos crimes que causam insegurança ao cidadão, especialmente aqueles hediondos. “Desencadeamos essa operação para analisar e reprimir de forma qualificada, cada vez mais, os crimes de roubos, furtos, roubos e cargas e aqueles corriqueiros, que também tiram a paz do cidadão”, observou a chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
O nome Voleur é uma referência a quem pratica crimes contra o patrimônio, roubando ou furtando para si o que não lhe pertence.
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