Reginaldo Alves da Silva, subtenente da Polícia Militar do Ceará, matou a tiros Diogo Lima dos Santos, 18 anos, no bairro Paupina, em Fortaleza, neste sábado (6).
O policial era vizinho da vítima e se desentendeu com o jovem após uma discussão por conta de som alto. Além da morte de Santos, os disparos de Silva deixaram ferido um outro homem, de 26 anos, não identificado.
Ele e Santos estavam numa motocicleta no momento do crime.
A Polícia Civil do estado apura o caso, que será investigado como homicídio seguido de lesão corporal. Silva estava de folga e foi “recolhido para o Presídio Militar”, de acordo com a SSPDS (Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social).
“Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) também estiveram no local. Testemunhas foram ouvidas e as equipes da Polícia Civil seguem com as investigações sobre o caso”, informou o órgão.
O crime aconteceu na rua Antero Quental. Silva se trancou em casa após os disparos e ameaçou se matar se os policiais entrassem na casa quando militares chegaram ao local.
Foram necessárias quase duas horas de negociação para que o PM se rendesse e entregasse arma e colete balístico. O caso foi registrado no 30º Distrito Policial.
Nota da SSPDS
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) apura as circunstâncias de um homicídio seguido de lesão corporal, ocorridos na noite desse sábado (6), no bairro Paupina – Área Integrada de Segurança 3 (AIS 3) de Fortaleza.
Na ocasião, um subtenente da Polícia Militar, de folga, disparou contra duas pessoas que estavam em uma motocicleta. Um rapaz de 18 anos não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
Outro homem, de 26 anos, também foi atingido.
Equipes das Forças de Segurança foram acionadas e conduziram o militar para o 30º Distrito Policial (DP), onde ele foi autuado em flagrante por homicídio e em seguida, recolhido para o Presídio Militar. Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) também estiveram no local.
Testemunhas foram ouvidas e as equipes da Polícia Civil seguem com as investigações sobre o caso.
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