Frederico D’Ávila, de São Paulo, já propôs homenagem ao ditador Augusto Pinochet e foi condenado por dizer que o Psol tem ligação com o tráfico
O deputado estadual Frederico D’Ávila (PSL-SP) usou as redes sociais para chamar o Papa Francisco e o arcebispo de Aparecida do Norte, Orlando Brandes, de safados e vagabundos.
D’Ávila ainda criticou o pronunciamento feito pelo arcebispo no dia 12, em que ele defendeu um Brasil sem ódio e sem armas
“Seu safado da CNBB dando recadinho para o presidente [Bolsonaro], para a população brasileira, que pátria amada não é pátria armada. Pátria amada é a pátria que não se submete a essa gentalha.”, disse. Logo, ele continuou: Seu vagabundo, safado, que se submete a esse papa vagabundo também. A última coisa que vocês tomam conta é do espírito, do bem-estar e do conforto da alma das pessoas. Você acha que é quem para ficar usando a batina e o altar para ficar fazendo proselitismo político? Seus pedófilos safados, a CNBB é um câncer que precisa ser extirpado do Brasil”, disse o deputado. D’Ávila é ruralista e conhecido pelas suas posições polêmicas. Há dois anos, ele propôs que fosse feita uma homenagem na Assembleia paulista ao ex-presidente chileno Augusto Pinochet, um dos ditadores mais sanguinários da América Latina. Ele também já foi condenado pela Justiça a pagar indenização ao PSOL por ter afirmado que o partido tinha relações com o narcotráfico internacional
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