Com escassez de chuvas, umidade do ar costuma ficar mais baixa neste período no Ceará (FOTO: Manolo Franco/Pixabay)
O mês de agosto tem registrado taxas de umidade relativa do ar que podem ser classificadas entre os níveis de alerta e atenção, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS). O cenário observado é típico desta época do ano, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Até esta quinta-feira (26), os menores valores deste mês foram de 15, 18, 20, 22 e 27% nos municípios de Morada Nova, Iguatu, Jaguaruana, Crateús e Fortaleza, respectivamente. O interior do estado, como pode ser observado por meio dos dados, é o mais atingido pelo tempo seco.
“Áreas interioranas apresentam umidade relativa do ar mais baixa quando comparadas ao litoral devido à continentalidade, ou seja, a distância do oceano. Além disso, contribuem as condições predominantemente mais secas do solo e da vegetação reduzindo a evapotranspiração para a atmosfera”, explica a gerente de Meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto.
Saúde
As condições de tempo seco precisam ser observadas pois podem causar impacto na saúde. A OMS classifica os níveis de umidade relativa do ar nas seguintes proporções:
– Estado de observação: 40% a 31%;
– Estado de atenção: de 30% a 21%;
– Estado de alerta: de 20% a 12%.
O órgão recomenda ainda evitar a exposição ao sol e a realização de atividades físicas quando a umidade relativa do ar cai para menos de 30%. Neste caso, o Ministério da Saúde indica ainda o aumento da hidratação, ingerindo mais água, suco natural e/ou água de coco.
Previsão
Desta quinta até o próximo sábado (28), pelo menos, não há indicativo de chuva. Com este cenário, segundo ainda a Funceme, a umidade se mantém com valores entre 20 e 30% no centro-sul e no período da tarde, principalmente.
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